Contratos do CNJ elevam pressão por mudança

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) assinou em 30 de dezembro um contrato de informática de R$ 6,8 milhões. É mais uma despesa do conselho na área feita no fim de 2011 e que pegou conselheiros de surpresa.

Até ontem, membros do CNJ criticaram a posição de auxiliares ligados ao presidente do órgão, Cezar Peluso, por licitações no mesmo setor, de R$ 44,9 milhões e de R$ 8,6 milhões, feitas a toque de caixa e sem transparência, segundo eles.

O novo contrato foi publicado somente ontem no "Diário Oficial da União".

Outra licitação é alvo de polêmica. Também no fim de dezembro, o ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto suspendeu a execução de um contrato de R$ 1,5 milhão para a contratação de serviços de call center após reclamação de uma empresa concorrente, segundo revelou o jornal "O Estado de S. Paulo".

O secretário-geral do CNJ, juiz Fernando Marcondes, disse que os contratos tiveram de ser acelerados, em dezembro, para que os recursos para 2011 fossem utilizados, sem correr o risco de ter que devolvê-los.