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Indústria tem três quedas no ano e deve ter recuperação lenta

DO RIO
DE SÃO PAULO

Se em 2011 a indústria teve desempenho fraco, o mesmo cenário está delineado para 2012, mas com um agravante: o menor crescimento da China afetará setores que asseguraram algum dinamismo para o setor fabril neste ano.

A indústria (pelo conceito amplo, que inclui mineração, energia elétrica e construção civil) recuou três trimestres consecutivos ante períodos imediatamente anteriores.

Tal fato não era visto desde o racionamento de energia em 2001. Nem na crise de 2008 e 2009 isso ocorreu.

Assim, o setor fechou o ano com alta de 1,6%, amparado no resultado no 1º trimestre.

Neste ano, a desaceleração na China poderá afetar também a indústria extrativa, muito dependente de exportações para o país.

O subsetor da indústria de transformação ficou estagnado, com alta de 0,1% no ano.

Para Flávio Castello Branco, da CNI (Confederação Nacional da Indústria), esse segmento da indústria enfrentou a "enxurrada" de importados e dificuldades conhecidas, como câmbio baixo, juros elevados e alta carga tributária.

Os resultados do início de ano sugerem que o quadro segue negativo: "Nada mudou, está pior ainda", diz o presidente da Abimaq (Associação de fabricantes de Máquinas e Equipamentos), Luiz Aubert Neto. Para ele, além de baixar a taxa de juros, é preciso restringir a entrada de importados.

(PEDRO SOARES, MARIANA SCHREIBER, MARIANA CARNEIRO)

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