Outro lado

Órgãos dizem que os atrasos não são comuns

A Caixa Econômica Federal, as secretarias e a Junta Comercial do Mato Grosso dizem que os atrasos não são comuns e que a lentidão ocorreu por falhas internas ou por excesso de trabalho.

A CEF disse que, após a cobrança do ministro Celso de Mello, os documentos seguiram para o STF, "atendendo à solicitação daquela casa".

Segundo o banco, houve falha na distribuição do pedido de informações. "Os ofícios foram recepcionados na Caixa, mas por problemas de tramitação interna não foram atendidos tempestivamente."

Em resposta ao Supremo, a Secretaria de Saúde de Salvador informou ter aberto sindicância interna para apurar o sumiço do processo licitatório requisitado.

A Secretaria de Trabalho da Bahia diz ser praxe dessa gestão atender na maior brevidade possível os pedidos.

Sobre o fato de a resposta ter demorado um ano, disse que a dificuldade foi "a quantidade de convênios -um total de 540, inclusive o convênio com a Prefeitura de Itabuna- encontrada por essa gestão em situação de inadimplência e irregularidade".

Por isso foi necessário "um minucioso levantamento de todos os instrumentos pactuados com essa pasta".

A Junta Comercial de Mato Grosso diz que emite em até três dias certidões de inteiro teor, mas que são muitos os pedidos da Justiça, de 500 a 600 por mês, mas os prazos são normalmente cumpridos.