Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Outro lado Vazamentos são para constranger Justiça, diz defesa DE BRASÍLIAO advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, responsável pela defesa do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), afirmou à Folha que não vai comentar o teor dos grampos da Polícia Federal. "Ainda não tive acesso a essas gravações." Castro, contudo, voltou a dizer que as gravações não têm valor jurídico e que elas são totalmente nulas. Segundo a defesa do senador, caberia ao juiz de primeira instância remeter o caso de Demóstenes ao STF (Supremo Tribunal Federal) logo nos primeiros dias de escutas telefônicas. Para o advogado, o senador estava sendo investigado ilegalmente desde 2009. "Nos documentos aos quais tive acesso, o procurador [geral da República, Roberto Gurgel] demonstra que essas gravações são ilegais", afirmou ele. "Isso está sendo divulgado com o objetivo de constranger o Poder Judiciário. O Supremo deve analisar depois a tese de nulidade desses grampos. O jogo jurídico só está começando." CONSTRUTORA Em nota, a construtora Delta informou que as "áreas de relacionamento institucional da empresa e o presidente do Conselho de Administração do Grupo Delta, Fernando Cavendish, desconhecem o teor, a motivação e a natureza do diálogo". Ontem, a Folha procurou o advogado Márcio Thomaz Bastos, defensor do empresário Carlinhos Cachoeira. Ele afirmou que preferia não se manifestar. Questionado, Demóstenes não respondeu sobre a audiência na Anvisa. Procurado, o laboratório Vitapan, supostamente controlado por Cachoeira, também não respondeu aos pedidos de esclarecimento da reportagem. (LF e AM) Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |