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Mensalão - o julgamento

Voto de Ayres Britto pode definir pena de João Paulo

Por Peluso, petista vai para regime semiaberto

DE BRASÍLIA

O voto hoje do presidente do STF, Carlos Ayres Britto, poderá definir o tamanho e o regime da pena do deputado João Paulo Cunha (PT).

Se prevalecerem entre a maior parte dos ministros os cálculos de Cezar Peluso, o petista começaria a cumprir pena no regime semiaberto, pois o ministro o absolveu no crime de lavagem de dinheiro.

Mas, como neste ponto o placar está em 5 a 4 pela condenação, caso Britto siga a maioria será preciso somar ao menos mais 3 anos (pena mínima de lavagem) ao total de 6 anos atribuído por Peluso.

Somada a nova pena, Cunha seria condenado a 9 anos -a partir de 8, o cumprimento começa em regime fechado.

Mesmo se Britto decidir absolver Cunha em relação à lavagem, ele ainda pode ser condenado pelo de Weber, que deixou o tema para o fim.

Se a maioria seguir os cálculos de Peluso, Marcos Valério e o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato começariam a cumprir suas penas em regime mais rigoroso.

Já as penas dos sócios de Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, condenados por Peluso a um total de 10 anos e 8 meses, teriam boa parte prescrita quando analisadas individualmente.

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