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Justiça

Calmon abordará morte de juíza em sua última sessão no CNJ

DE BRASÍLIA - Após dois anos como corregedora nacional de Justiça, a ministra Eliana Calmon leva hoje para sua última sessão no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) o resultado da apuração sobre o esquema de segurança oferecido pela Justiça do Rio à juíza Patrícia Acioli, morta em 2011.

A investigação foi aberta a pedido da família da juíza, que levou documentação sobre o que chamou de "morte anunciada". O objetivo do CNJ é apurar se o Tribunal de Justiça do Rio foi "negligente" em relação à segurança da juíza.

Caso considere que há indícios suficientes, o CNJ poderá instaurar procedimentos disciplinares em relação aos responsáveis, no tribunal, por decidir como ela seria protegida.

Acioli foi morta em 2011, com 21 tiros, quando chegava à sua casa em Niterói (RJ). Suspeita-se que a morte tenha sido uma retaliação por sua atuação contra milícias.

Segundo a família de Acioli, o TJ negou, em 2009, escolta à magistrada. À época, o ex-presidente do TJ do Rio Luiz Zveiter disse que a juíza pediu a retirada da escolta em 2007. Hoje, em sua última sessão, Calmon também deverá apresentar o resultado de inspeções sobre o patrimônio de juízes.

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