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Pacto eleitoral evita sujeira nas ruas em cidade de MT

Senador quer que experiência vire lei

DANIELLY TONIN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
EM RONDONÓPOLIS (MT)

Enquanto a maioria das cidades brasileiras passou o domingo de eleições e até amanheceu ontem forrada de propaganda política nas imediações dos locais de votação, Rondonópolis -terceiro colégio eleitoral de Mato Grosso, com 138,8 mil votantes- se surpreendeu com ruas e calçadas totalmente limpas.

O motivo foi um pacto firmado entre os 284 candidatos do município (3 para a prefeitura e 281 para a Câmara) e o Ministério Público, parte de projeto do juiz eleitoral local Luiz Antônio Sari.

Pelo acordo, que também limitou a contratação de cabos eleitorais e o uso de carros de som, os candidatos tiveram que entregar à Justiça, até as 18h da véspera do pleito, o excedente de material de campanha -aquele que normalmente vai parar nas ruas. Foram 3 toneladas, entre santinhos, adesivos e bandeiras.

Quem não cumprisse a norma poderia ser enquadrado por crime ambiental. O pacto pode virar lei federal, caso vingue proposta do senador Pedro Taques (PDT-MT).

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