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TSE analisará 2.247 casos de fichas-sujas

Cidades como Osasco e Petrópolis podem ter segundo turno alterado por julgamento

DE BRASÍLIA

Ao menos 2.247 candidaturas, inicialmente barradas pela lei da Ficha Limpa, ainda esperam decisão final do Tribunal Superior Eleitoral. Pela lei, os votos desses candidatos ficam separados até o julgamento de cada caso.

Durante a disputa eleitoral, o TSE recebeu 6.916 processos sobre registros de candidaturas, 3.007 relativos à Ficha Limpa -mais de 460 mil pessoas disputaram as eleições. Foram julgados 3.235, 760 ligados à nova lei.

A expectativa é que todos os casos sejam concluídos até 19 de dezembro, data da diplomação dos eleitos.

Essa é a primeira eleição com a Ficha Limpa em vigor. A norma proíbe a candidatura de políticos condenados por órgão colegiado da Justiça, que renunciaram ao cargo para fugir de processos de cassação de mandatos ou que tiveram as contas reprovadas.

O julgamento dos processos pode influenciar no segundo turno em várias cidades. Por isso, o TSE discutiu ontem uma lista de casos críticos, como Osasco (SP) e Petrópolis (RJ), prioritários.

Em Osasco, o tucano Celso Giglio teve 64,86% dos votos válidos. Ele entrou com recurso após ter sido considerado ficha-suja. Sem seus votos, o candidato do PT, Jorge Lapas, teria 60,03% dos votos válidos, vencendo no primeiro turno. Em Petrópolis, Rubens de Bomtempo (PSB) foi considerado ficha-suja. Sem ele, o segundo turno seria entre Bernardo Rossi (PMDB) e Paulo Mustrangi (PT).

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