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Candidata não descarta o retorno da CPMF
Candidata diz que mobilizará a população para discutir subfinanciamento da saúde
RANIER BRAGON
MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
Questionada sobre a recriação da CPMF, a candidata do PT à Presidência, Dilma
Rousseff, não quis falar sobre
o tributo, mas não descartou
a sua volta ao afirmar que a
saúde é "subfinanciada" e
que, caso eleita, "mobilizará" a população para discutir
e solucionar o problema.
"Tem subfinanciamento
na nossa saúde, sim. Ao tirarem a CPMF de nós, nós perdemos R$ 40 bilhões. (...) Tenho compromisso com essa
questão. Se eu for eleita eu
vou, de todas as formas, deixar claríssimo qual é o problema da saúde", disse.
Questionada reiteradas
vezes se defendia a criação
de um imposto, ela não quis
falar sobre o assunto: "Acho
que tem que ser mobilizada a
população pra gente poder
solucionar esse problema. Eu
defendo essa discussão. Se
fosse fácil já tinha resolvido".
A CPMF recolhia 0,38% sobre a movimentação financeira e foi extinta em 2007.
Está parado na Câmara projeto que cria a Contribuição
Social para a Saúde.
A respeito do salário mínimo, Dilma disse que é possível manter a política de aumentos acima da inflação.
Ela voltou a negar que fará
um ajuste fiscal e uma reforma da Previdência.
Sobre a participação em
palanques estaduais, ela
prometeu empenho, mas disse que não tem pretensão de
resolver problemas de aliados: "Não tenho pretensão
de resolver situação eleitoral
em lugar nenhum."
Ontem, Hélio Costa
(PMDB), candidato ao governo de Minas, iniciou uma
ofensiva para que Dilma e
Lula priorizem o Estado.
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