São Paulo, quarta-feira, 01 de setembro de 2010

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Candidata não descarta o retorno da CPMF

Candidata diz que mobilizará a população para discutir subfinanciamento da saúde

RANIER BRAGON
MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA

Questionada sobre a recriação da CPMF, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, não quis falar sobre o tributo, mas não descartou a sua volta ao afirmar que a saúde é "subfinanciada" e que, caso eleita, "mobilizará" a população para discutir e solucionar o problema.
"Tem subfinanciamento na nossa saúde, sim. Ao tirarem a CPMF de nós, nós perdemos R$ 40 bilhões. (...) Tenho compromisso com essa questão. Se eu for eleita eu vou, de todas as formas, deixar claríssimo qual é o problema da saúde", disse.
Questionada reiteradas vezes se defendia a criação de um imposto, ela não quis falar sobre o assunto: "Acho que tem que ser mobilizada a população pra gente poder solucionar esse problema. Eu defendo essa discussão. Se fosse fácil já tinha resolvido".
A CPMF recolhia 0,38% sobre a movimentação financeira e foi extinta em 2007. Está parado na Câmara projeto que cria a Contribuição Social para a Saúde.
A respeito do salário mínimo, Dilma disse que é possível manter a política de aumentos acima da inflação. Ela voltou a negar que fará um ajuste fiscal e uma reforma da Previdência.
Sobre a participação em palanques estaduais, ela prometeu empenho, mas disse que não tem pretensão de resolver problemas de aliados: "Não tenho pretensão de resolver situação eleitoral em lugar nenhum."
Ontem, Hélio Costa (PMDB), candidato ao governo de Minas, iniciou uma ofensiva para que Dilma e Lula priorizem o Estado.


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