São Paulo, sábado, 02 de julho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Congresso da Abraji discute o futuro dos jornais impressos Jornalista Rosental Calmon Alves é homenageado no encontro DE SÃO PAULO O segundo dia do 6º Congresso Internacional da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), em São Paulo, foi marcado por debates sobre o futuro do jornalismo impresso diante do crescimento das mídias sociais na internet. Homenageado pela Abraji, o jornalista Rosental Calmon Alves, diretor do Centro Knight para Jornalismo das Américas, no Texas, declarou que a revolução digital está provocando mudanças no "ecossistema de mídia". Para ele, a tecnologia alterou como nunca o modo de fazer jornalismo: "Já começou a ruptura do modelo do negócio de narrativas e distribuição de informações". Segundo Rosental, os jornais brasileiros não perceberam a mudança por ainda não terem sofrido o mesmo impacto nas vendas que os norte-americanos. Em outro debate, o secretário de Redação da Folha Vinicius Mota afirmou que a receita do jornal ainda é muito maior do que a proporcionada por outras plataformas. "Há o endosso do mercado publicitário e do mercado de circulação para essa plataforma do papel", afirmou Mota. De acordo com ele, o trunfo do jornal impresso, em meio à dispersão de notícias instantâneas, é a seleção e a edição das informações. O diretor de Conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, disse que o jornal deve ir além do instantâneo, com mais análises e bastidores: "O jornal ainda está presente em vários momentos da vida do cidadão." Gandour afirmou que o melhor material noticioso é reservado para o papel. A jornalista Renata Lo Prete, que edita o "Painel" da Folha, disse que a ideia de exclusividade mudou: "O prazo da informação exclusiva é mais curto". Texto Anterior: Presidente e peemedebista nunca foram próximos Próximo Texto: Base de Dilma vai apresentar projeto de lei contra hackers Índice | Comunicar Erros

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