São Paulo, segunda-feira, 02 de agosto de 2010

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Produtor diz que não autorizou e vê pirataria

DE SÃO PAULO

O produtor Luiz Carlos Barreto, responsável por "Lula, o Filho do Brasil", afirma que, se a obra for exibida por prefeituras, sindicatos e órgãos públicos, será sem o seu "conhecimento" e sem sua "autorização".
"É possível que pessoas estejam utilizando cópias do DVD e promovendo exibições. Isso é ilegal, e pode ser caracterizado como pirataria", escreveu Barreto à Folha, por e-mail.
As exceções foram as exibições em Belford Roxo (RJ) e Alvorada (RS), em eventos de teste para um projeto chamado "Roda Brasil".
A produtora elabora um plano de projeções itinerantes de seus filmes, que deve ser iniciado em setembro.
Mas, segundo Barreto, o filme sobre Lula só será incluído na programação em novembro. O justificativa, segundo Barreto, é "evitar o período eleitoral".
O responsável pela projeção em maio em Novo Hamburgo (RS), Alexandre Belló, diz que apenas alugou um DVD da obra, achando que não precisava de autorização, e que questionou a Presidência -que, afirma ele, não viu problemas.
O filme custou cerca de R$ 12 milhões, bancados integralmente por patrocinadores, como empreiteiras.
Nos cinemas, "Lula, o Filho do Brasil" teve um público de 848 mil pessoas, com renda de R$ 7 milhões.
"É abaixo do que esperávamos, mas é um sucesso acima da média dos filmes brasileiros ou estrangeiros", diz Barreto.
(FB)


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