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Produtor diz que não autorizou e vê pirataria
DE SÃO PAULO
O produtor Luiz Carlos
Barreto, responsável por
"Lula, o Filho do Brasil", afirma que, se a obra for exibida
por prefeituras, sindicatos e
órgãos públicos, será sem o
seu "conhecimento" e sem
sua "autorização".
"É possível que pessoas estejam utilizando cópias do
DVD e promovendo exibições. Isso é ilegal, e pode ser
caracterizado como pirataria", escreveu Barreto à Folha, por e-mail.
As exceções foram as exibições em Belford Roxo (RJ) e
Alvorada (RS), em eventos
de teste para um projeto chamado "Roda Brasil".
A produtora elabora um
plano de projeções itinerantes de seus filmes, que deve
ser iniciado em setembro.
Mas, segundo Barreto, o
filme sobre Lula só será incluído na programação em
novembro. O justificativa,
segundo Barreto, é "evitar o
período eleitoral".
O responsável pela projeção em maio em Novo Hamburgo (RS), Alexandre Belló,
diz que apenas alugou um
DVD da obra, achando que
não precisava de autorização, e que questionou a Presidência -que, afirma ele,
não viu problemas.
O filme custou cerca de
R$ 12 milhões, bancados integralmente por patrocinadores, como empreiteiras.
Nos cinemas, "Lula, o Filho do Brasil" teve um público de 848 mil pessoas, com
renda de R$ 7 milhões.
"É abaixo do que esperávamos, mas é um sucesso
acima da média dos filmes
brasileiros ou estrangeiros",
diz Barreto.
(FB)
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