São Paulo, terça-feira, 02 de novembro de 2010

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PMDB não fará coação com Dilma, diz Cabral

DENISE MENCHEN
DO RIO

O governador reeleito do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), defendeu ontem que seu partido tenha como prioridade na relação com a presidente eleita Dilma Rousseff a discussão de políticas públicas. Segundo ele, a nomeação de quadros do partido para o governo deve ser consequência da agenda programática.
O governador disse também que o PMDB não será um "partido de coação", e sim um "de apoio".
Cabral ressaltou ainda o papel de destaque que o Rio teve na eleição, servindo de referência para propostas de Dilma. "O Rio foi citado pela UPP [Unidade de Polícia Pacificadora], pela UPA 24h, pela conquista da Olimpíada. Isso é um fenômeno novo."
Para o ex-prefeito do Rio Cesar Maia (DEM), a votação expressiva de Dilma em Minas Gerais (58,44% dos votos) foi uma rejeição dos mineiros a São Paulo.
"O eleitor passou a identificar Serra como o homem que impediu Aécio Neves de disputar a Presidência", disse ele, para quem Serra reforçou a imagem de paulista ao repetir seus feitos como prefeito e governador.


Colaborou ELVIRA LOBATO, do Rio


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