São Paulo, sábado, 03 de setembro de 2011

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PT resiste em ampliar cota de mulheres

DE BRASÍLIA

A eleição da primeira mulher presidente não foi suficiente para garantir o acesso feminino às instâncias de liderança no PT. Nem para estabelecer a desejada paridade dos sexos.
Uma controvérsia na reforma estatutária, a ser discutida no congresso do PT, é a ampliação da cota de mulheres nas representações do partido.
A proposta fechada pela comissão encabeçada por Ricardo Berzoini propõe ampliar a fatia atual, de 30% nos cargos de direção, para 40% nas próximas eleições internas, e 50% em 2016 ou 2017.
Hoje não há cota, por exemplo, para a delegação que vai discutir a questão. "Seremos 22%", diz Cristina Dorigo, secretária de mulheres da sigla no Rio.
Apesar do discurso de maior participação feminina no governo, a paridade no PT pode ser rejeitada: 35% é a emenda apresentada pelas alas do partido com mais poder de voto.
"Acho que nem vai existir a proposta de 50%, porque uma política de afirmação justa não pode ser de segregação. O ideal é que todo mundo participe, mas a proposta é arbitrária", diz o líder do governo, Cândido Vaccarezza.
(JOHANNA NUBLAT, MARIA CLARA CABRAL E CATIA SEABRA)


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