São Paulo, terça-feira, 05 de abril de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Passaportes de filhos de Lula são ilegais, afirma Procuradoria Ministério Público pedirá à Justiça anulação de documentos de parentes de ex-presidente se eles não forem devolvidos De 328 passaportes especiais, apenas os dos filhos e netos de Lula não têm justificativas pertinentes, diz órgão DE BRASÍLIA O Ministério Público do Distrito Federal considerou irregulares os passaportes diplomáticos concedidos a quatro filhos e três netos do ex-presidente Lula. Em ofício encaminhado ao Itamaraty, assinado pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o órgão disse que pedirá à Justiça a anulação dos documentos se eles não forem devolvidos em 30 dias. O Ministério Público analisou a concessão de 328 passaportes diplomáticos em caráter excepcional e por "interesse do país" de 2006 a 2010. Apenas os documentos dos familiares de Lula foram considerados ilegais, porque não apresentam justificativas pertinentes, segundo o Ministério Público. Entres os parentes que receberam os superpassaportes estão os filhos de Lula: Marcos Cláudio, Luís Cláudio, Fábio Luís e Sandro Luís. A assessoria de Lula disse que ele está em viagem e que não foi comunicado do pedido do Ministério Público. A reportagem não localizou os filhos do ex-presidente. O Itamaraty afirmou que não vai comentar a solicitação do procurador e que irá responder no prazo estipulado as informações. PASTOR O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) disse ontem que pediu ao Itamaraty passaporte especial para o chefe da Igreja Internacional da Graça de Deus, pastor Romildo Ribeiro Soares. Crivella disse que consultou o ministério sobre o passaporte e obteve sinal verde do governo. "Foi tudo dentro da lei. Eu considero esses brasileiros, esses pastores, verdadeiros heróis. Esse trabalho espiritual é muito importante." Segundo informação do Itamaraty, 22 superpassaportes foram dados a líderes religiosos, de 2006 a 2010. "As justificativas apresentadas são razoáveis", disse o procurador da República no DF, Paulo Roberto Galvão.(MÁRCIO FALCÃO E GABRIELA GUERREIRO) Texto Anterior: Janio de Freitas: Notícia de viagem Próximo Texto: Mensalão: Oposição tenta aumentar prazo para caso não prescrever Índice | Comunicar Erros

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