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Petróleo pressiona setores da indústria
Reajustes não refletem preço ao consumidor
PEDRO SOARES
DO RIO
A alta das cotações do petróleo no mercado internacional representa um fator
adicional de preocupação
para o cenário de inflação no
Brasil e já se converteu em
preços mais elevados em alguns setores industriais.
Diante da pressão de custo
da matéria-prima, três setores, ao menos, forçaram para
cima seus preços em março:
refino de petróleo (+1,99%),
outros produtos químicos
(+1,41%) e borracha e plástico (+1,20%), segundo o IBGE.
Esses reajustes são exclusivos da indústria e não refletem o preço final. Integram o
IPP (Índice de Preços ao Produtor). O índice cedeu em
março para 0,39% -em fevereiro, havia sido de 0,60%.
O efeito da alta do petróleo
é restrito, segundo Thiago
Curado, economista da Consultoria Tendências. Pois a
Petrobras não definiu reajuste da gasolina, único produto
da cadeia que tem relevância
no IPCA (índice de Preços ao
Consumidor Amplo), que
serve como base para metas
de inflação do governo.
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