São Paulo, quinta-feira, 05 de maio de 2011

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Petróleo pressiona setores da indústria

Reajustes não refletem preço ao consumidor

PEDRO SOARES
DO RIO

A alta das cotações do petróleo no mercado internacional representa um fator adicional de preocupação para o cenário de inflação no Brasil e já se converteu em preços mais elevados em alguns setores industriais.
Diante da pressão de custo da matéria-prima, três setores, ao menos, forçaram para cima seus preços em março: refino de petróleo (+1,99%), outros produtos químicos (+1,41%) e borracha e plástico (+1,20%), segundo o IBGE.
Esses reajustes são exclusivos da indústria e não refletem o preço final. Integram o IPP (Índice de Preços ao Produtor). O índice cedeu em março para 0,39% -em fevereiro, havia sido de 0,60%.
O efeito da alta do petróleo é restrito, segundo Thiago Curado, economista da Consultoria Tendências. Pois a Petrobras não definiu reajuste da gasolina, único produto da cadeia que tem relevância no IPCA (índice de Preços ao Consumidor Amplo), que serve como base para metas de inflação do governo.


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