São Paulo, terça-feira, 05 de julho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.

Rivais pedem apuração de ida de Cabral às Bahamas

Infraero mostra que avião de Eike foi ao local na mesma época da viagem

Família do governador é suspeita de ter viajado ao arquipélago em jato do empresário, que tem contratos com o Estado

GUSTAVO ALVES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Adversários do governador do Rio, Sérgio Cabral, querem que seja investigado se ele voou no jato do empresário Eike Batista para a capital das Bahamas, com escala em Manaus, em dezembro. Dados da Infraero mostram que um avião de Eike esteve no local no fim de 2010.
O episódio foi narrado semana passada na rádio BandNews e descrito ontem na coluna do jornalista Ricardo Noblat em "O Globo".
O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) entrou ontem com representação no Ministério Público Federal pedindo a apuração do caso.
O deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) pediu no dia 30 à Secretaria de Aviação Civil informações sobre os voos que transportaram Cabral desde 2006.
Documento da Infraero ao qual a Folha teve acesso confirma que a aeronave de prefixo PR-AVX, da AVX Táxi Aéreo, passou pelos aeroportos de Nassau e Manaus nos dias 4, 5, 8 e 12 de dezembro. A AVX pertence a Eike.
Freixo e Garotinho querem saber se o avião transportou Cabral, a primeira-dama Adriana Ancelmo e dois filhos, além da mulher do empresário Fernando Cavendish, Jordana, e seu filho, com as babás das crianças.
Eike, Cavendish e Cabral não quiseram se pronunciar. "O governador falou à [rádio] CBN, quando declarou a decisão de rever a conduta", afirmou a coordenação de comunicação do Estado.

CÓDIGO DE CONDUTA
O governo do Rio publica hoje, no "Diário Oficial", decreto que institui o "Código de Conduta da Alta Administração Estadual".
O código proíbe o governador e ocupantes de cargos de chefia de receberem quaisquer favores. O desrespeito às normas do código pode ser punido por "censura ética", exoneração do cargo em comissão ou dispensa da função de confiança.


Texto Anterior: Foco: Promessa de cargo de Valdemar é "dívida", afirmam deputados
Próximo Texto: Polícia Federal ouve pessoas contatadas por hacker
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.