São Paulo, quinta-feira, 06 de janeiro de 2011

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OUTRO LADO

Governo alega ter ampliado os serviços públicos

DE BRASÍLIA

Em nota enviada à Folha, o governo paulista afirma que o aumento dos gastos em custeio significa ampliação dos serviços prestados pelo Estado à população, "possivelmente com menor custo unitário do serviço em função do ganho de escala".
Secretário da Fazenda no governo José Serra, Mauro Ricardo Costa usou o mesmo raciocínio: trata-se, disse, de uma decorrência natural do crescimento da economia, da arrecadação tributária e dos serviços públicos. "O Estado arrecada mais e presta mais serviços à população."
O governo argumenta que, nos últimos quatro anos, foram inaugurados 37 ambulatórios médicos de especialidades, dez hospitais, 47 unidades da Fundação Casa, além de "forte expansão" do número de escolas técnicas e estações de trem.
Exemplos como esses, diz a nota, explicariam mais gastos com vigilância e limpeza. No caso de informática, o governo cita inclusão digital nas escolas e sistema de dados implantado pela Secretaria de Segurança Pública.
O documento não cita gastos com propaganda, mas o governo Serra já afirmou que o aumento se deve a novas iniciativas como a lei antifumo e a nota fiscal paulista.
Mudanças na distribuição das despesas ao longo das duas últimas administrações, acrescentam o governo e Mauro Ricardo, também influenciaram os percentuais.


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