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OUTRO LADO
Banco nega acusação e não comenta decisão porque processo é sigiloso
DE SÃO PAULO
A assessoria de imprensa
do grupo Opportunity diz
que não pode comentar as
decisões da Justiça dos Estados Unidos e da brasileira sobre o desbloqueio de valores
porque o processo judicial
corre em sigilo no Brasil.
Para o Opportunity, as
acusações brasileiras levadas à Justiça dos EUA, de que
o banco fez remessas ilegais e
cometeu o crime de lavagem,
são resultado de interpretações equivocadas feitas pela
Polícia Federal .
O banco diz que "a ideia da
evasão de divisa foi subsidiada por laudos encomendados por Protógenes Queiroz".
Peritos contratados pelo
Opportunity analisaram os
laudos e concluíram que havia uma confusão entre base
de dados que invalidava o resultado apregoado pela PF,
segundo a assessoria.
De acordo com a nota, "o
Opportunity não envia recursos de seus investidores para
o exterior. O Opportunity é
gestor de fundos nacionais e
estrangeiros. As aplicações
feitas por clientes no Brasil
em fundos nacionais não são
enviadas tampouco remetidas para o exterior. Os recursos são investidos em títulos
e valores mobiliários negociados exclusivamente na
Bovespa".
O Opportunity Fund, baseado nas Ilhas Cayman, só
aceita aplicações de bancos
que ficam em países que têm
legislação de combate à lavagem reconhecida internacionalmente, afirma a nota.
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