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OUTRO LADO
Secretário afirma que desconhecia custo bancado por empresa privada
DE BRASÍLIA
O secretário Nacional de
Segurança Pública, Ricardo
Balestreri, afirmou, primeiramente, que participava de
uma feira de tecnologia de
segurança em Paris, quando
foi convidado para conhecer
a sede da Eurocopter. O convite foi feito pelo governo
francês, acionista da fabricante de aeronaves.
Segundo Balestreri, eles
receberam "passagens aéreas em aviões de carreira",
pernoitaram "duas noites na
cidade". Tratou-se de "uma
gentileza do governo francês". "Não há como fazer um
barraco em um evento desses, uma coisa provinciana
brasileira", diz.
Segundo a embaixada da
França, os membros da secretaria participaram da "visita à França", quando foi
possível apresentar "material e aparelhos franceses".
Para ela, a missão foi "custeada pelo Brasil".
A Helibras confirmou que
pagou as passagens e a hospedagem: 6.725,44 -cerca
de R$ 15 mil. A Helibras afirma que os Estados coordenam as licitações para a compra das aeronaves.
Informado sobre as declarações da Helibras, Balestreri
disse que não tinha "conhecimento de que qualquer
gasto envolvido pudesse estar sendo pago de outra forma que não fosse por meio do
governo francês". Os servidores relatam a ida à Eurocopter na prestação de contas da viagem, sem menção a custos pagos pela fabricante.
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