São Paulo, quinta-feira, 09 de setembro de 2010

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Polícia de SP descarta queima de arquivo no roubo de comitê do PT

ROGÉRIO PAGNAN
ANDRÉ CARAMANTE

DE SÃO PAULO

A Polícia Civil de São Paulo descartou ter havido uma "queima de arquivo" no roubo ocorrido em um comitê do PT em Mauá (ABC), na semana passada, como acusou a coligação da campanha de José Serra (PSDB).
Para os policiais de Santo André que estão à frente da investigação, a invasão ao comitê do candidato a deputado federal Hélcio Silva foi um "roubo comum".
Os policiais investigam a informação de ter sido levado R$ 300 mil nesse assalto, mas não há nenhuma prova disso. Eles dizem que vai ser difícil comprovar essa versão, mesmo se for eventualmente verdadeira, porque a vítima nega ter sido levado dinheiro no roubo.
Em entrevista à Folha, o candidato negou que o grupo tenha levado dinheiro. "A gente não trabalha com dinheiro. É tudo dinheiro em conta. Não circula dinheiro. É tudo especulação", disse.
Para os aliados de Serra não houve roubo. O que ocorreu foi uma simulação para justificar o desaparecimento das fichas e esconder quem abonou a filiação do contador Antonio Carlos Atella, que era filiado ao PT de Mauá quando houve a violação do sigilo da filha de Serra.
Na hora do assalto estava no prédio o presidente do PT local, Leandro Dias, filho do prefeito da cidade, Oswaldo Dias. O candidato não estava no comitê na hora do assalto.


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