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Polícia de SP descarta queima de arquivo no roubo de comitê do PT
ROGÉRIO PAGNAN
ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO
A Polícia Civil de São Paulo descartou ter havido uma
"queima de arquivo" no roubo ocorrido em um comitê do
PT em Mauá (ABC), na semana passada, como acusou a
coligação da campanha de
José Serra (PSDB).
Para os policiais de Santo
André que estão à frente da
investigação, a invasão ao
comitê do candidato a deputado federal Hélcio Silva foi
um "roubo comum".
Os policiais investigam a
informação de ter sido levado R$ 300 mil nesse assalto,
mas não há nenhuma prova
disso. Eles dizem que vai ser
difícil comprovar essa versão, mesmo se for eventualmente verdadeira, porque a
vítima nega ter sido levado
dinheiro no roubo.
Em entrevista à Folha, o
candidato negou que o grupo
tenha levado dinheiro. "A
gente não trabalha com dinheiro. É tudo dinheiro em
conta. Não circula dinheiro.
É tudo especulação", disse.
Para os aliados de Serra
não houve roubo. O que ocorreu foi uma simulação para
justificar o desaparecimento
das fichas e esconder quem
abonou a filiação do contador Antonio Carlos Atella,
que era filiado ao PT de Mauá
quando houve a violação do
sigilo da filha de Serra.
Na hora do assalto estava
no prédio o presidente do PT
local, Leandro Dias, filho do
prefeito da cidade, Oswaldo
Dias. O candidato não estava
no comitê na hora do assalto.
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