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Transição onde oposição venceu já tem atritos
DE PORTO ALEGRE
DE SÃO PAULO
DE CURITIBA
Já surgiram os primeiros
atritos nos Estados em que
a oposição ganhou a eleição para o governo local e
prepara a transição.
No Rio Grande do Sul, as
parcerias público-privadas são um foco de divergência entre o governador
eleito, Tarso Genro (PT), e
a governadora atual, Yeda
Crusius (PSDB).
Yeda disse que pretende
concluir as PPPs já iniciadas -para a construção de
presídios, de uma rodovia
e para a revitalização do
cais de Porto Alegre. Parte
do PT-RS se opõe ao modelo em setores como segurança, por exemplo.
Em Goiás, o foco de tensão é o empréstimo de R$
3,7 bilhões anunciado pela
Caixa Econômica Federal
durante a campanha eleitoral para sanear a Celg,
empresa distribuidora de
energia elétrica.
Segundo assessores do
governador eleito, Marconi Perillo (PSDB), a injeção
de dinheiro deve aumentar o endividamento do Estado e barrar a possibilidade de fazer novos empréstimos em sua gestão.
Perillo derrotou no segundo turno Iris Rezende
(PMDB), que teve apoio do
atual governador, Alcides
Rodrigues (PP).
No Pará, o ex-secretário
Sérgio Leão, coordenador
da equipe de transição do
governador eleito, Simão
Jatene (PSDB), disse que a
preocupação é com a situação fiscal do Estado:
gasto com pessoal, recursos para investimentos, dívidas de precatórios.
Jatene irá suceder a governadora Ana Júlia Carepa (PT) e deve se reunir
com ela entre hoje e amanhã para iniciar o processo
de transição.
No Paraná, a equipe do
governador eleito, Beto Richa (PSDB), formulou uma
lista com 165 pedidos de
informação ao atual governo para ter um diagnóstico
das contas públicas e da
estrutura do governo até a
próxima segunda-feira.
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