São Paulo, terça-feira, 09 de novembro de 2010

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Transição onde oposição venceu já tem atritos

DE PORTO ALEGRE
DE SÃO PAULO
DE CURITIBA

Já surgiram os primeiros atritos nos Estados em que a oposição ganhou a eleição para o governo local e prepara a transição.
No Rio Grande do Sul, as parcerias público-privadas são um foco de divergência entre o governador eleito, Tarso Genro (PT), e a governadora atual, Yeda Crusius (PSDB).
Yeda disse que pretende concluir as PPPs já iniciadas -para a construção de presídios, de uma rodovia e para a revitalização do cais de Porto Alegre. Parte do PT-RS se opõe ao modelo em setores como segurança, por exemplo.
Em Goiás, o foco de tensão é o empréstimo de R$ 3,7 bilhões anunciado pela Caixa Econômica Federal durante a campanha eleitoral para sanear a Celg, empresa distribuidora de energia elétrica.
Segundo assessores do governador eleito, Marconi Perillo (PSDB), a injeção de dinheiro deve aumentar o endividamento do Estado e barrar a possibilidade de fazer novos empréstimos em sua gestão.
Perillo derrotou no segundo turno Iris Rezende (PMDB), que teve apoio do atual governador, Alcides Rodrigues (PP).
No Pará, o ex-secretário Sérgio Leão, coordenador da equipe de transição do governador eleito, Simão Jatene (PSDB), disse que a preocupação é com a situação fiscal do Estado: gasto com pessoal, recursos para investimentos, dívidas de precatórios.
Jatene irá suceder a governadora Ana Júlia Carepa (PT) e deve se reunir com ela entre hoje e amanhã para iniciar o processo de transição.
No Paraná, a equipe do governador eleito, Beto Richa (PSDB), formulou uma lista com 165 pedidos de informação ao atual governo para ter um diagnóstico das contas públicas e da estrutura do governo até a próxima segunda-feira.


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