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Preocupado com região Sul, tucano solicita pesquisa
DE SÃO PAULO
DE BRASÍLIA
Preocupado com o risco de
queda na região Sul, o comando da campanha de José
Serra (PSDB) encomendou
pesquisa no Rio Grande do
Sul. A intenção é aferir se é
real a tendência de queda do
tucano registrada por institutos de pesquisa no Estado.
Se a tendência for confirmada, Serra deverá concentrar seus esforços na região.
Considerados fiéis da balança na disputa presidencial, Minas Gerais e Rio de Janeiro também terão prioridade na campanha do PSDB.
A estratégia é marcar compromissos públicos pelo menos três vezes por semana
nos dois Estados do Sudeste.
Aliados de Serra apostam no
crescimento do candidato na
região para reverter a vantagem que Dilma Rousseff (PT)
alcança no Nordeste.
Pesquisa Datafolha divulgada no final de julho mostra
que Serra está à frente em
São Paulo, Dilma leva vantagem no Rio, e ambos estão
tecnicamente empatados em
Minas Gerais.
No Rio de Janeiro, aliados
de Serra apostam as fichas na
influência do deputado Índio
da Costa (DEM-RJ), vice de
Serra, sobre o eleitorado fluminense. Em Minas, a estratégia será intensificar a participação de Aécio Neves
(PSDB) na campanha, assim
como de aliados "estratégicos" no Estado, como Itamar
Franco (PPS), que disputa
uma vaga ao Senado.
A ordem da cúpula do
PSDB é que os candidatos,
pelo menos no último mês de
campanha, mencionem diariamente o nome de Serra em
suas campanhas regionais.
Responsável pela definição da agenda de Serra, a senadora Marisa Serrano
(PSDB-MS) afirma que a prioridade para os Estados do Sudeste não exclui visitas a outras regiões do país.
"Há outros Estados importantes, como o Amazonas, o
Pará e a região Sul do país.
Nos oito Estados onde está a
maioria da população temos
70% do eleitorado", disse.
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