|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Petistas criticam reacionarismo nas eleições
CLAUDIA ANTUNES
DO RIO
O governador eleito do
Rio Grande do Sul, Tarso
Genro, comparou os ataques com viés religioso a
Dilma Rousseff ao período
pré-golpe de 1964, "quando
os setores mais reacionários
da igreja" levantavam o
"fantasma do comunismo"
para frear reformas sociais.
"Eu só me lembro de uma
mobilização conservadora e
fundamentalista como essa
no preparo do golpe." Ele
acha que hoje não há "golpismo", mas uma "articulação do tucanato" com esses
setores para "golpear a opinião pública, criando preconceitos. Mas estamos
num processo democrático
firme e isso vai ser disputado no campo da política".
A crítica ao "fundamentalismo regressivo e medieval" também foi feita pelo
ministro Paulo Vannuchi
(Direitos Humanos), durante homenagem na OAB-RJ
ao juiz espanhol Baltasar
Garzón: "A religião é muito
importante na vida das pessoas para ser aviltada. O debate político deve ser em
torno de questões laicas".
Ele comparou a situação
brasileira à da Espanha, onde Garzón foi suspenso por
abrir investigação sobre os
crimes do franquismo: "As
forças que foram deslocadas no fortalecimento da
democracia exercitam uma
tentativa de recuperação".
Sobre o aborto, Vannuchi
afirmou que o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos
já alterado após as críticas.
Ligado à Igreja Católica,
o deputado Alessandro Molon (PT) disse que já corre
na internet um abaixo-assinado de religiosos pró-Dilma, entre eles d. Demétrio
Valentini, bispo de Jales.
Texto Anterior: Para Gilberto Carvalho, candidata "evoluiu" sobre aborto Próximo Texto: Empresário diz à PF que se encontrou com Erenice Índice | Comunicar Erros
|