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Ministério Público manterá contrato de segurança
JOÃO PAULO GONDIM
DE SÃO PAULO
O Ministério Público Federal no AP manterá contrato com uma empresa de
segurança investigada pela própria instituição por
suposto esquema de desvio de recursos públicos.
A afirmação, dada à Folha ontem, é do procurador-chefe substituto Antônio Carlos Marques Cardoso. Ele diz não ver motivos
para romper contrato.
Desde 2009, a Amapá
Vip, de Alexandre Gomes
de Albuquerque -também investigado-, faz a
vigilância armada da sede
da Procuradoria, em Macapá. O contrato vence em
31 de julho de 2011 e é de
R$ 21,3 mil por mês.
Cardoso afirmou estar
numa "saia justa" com a
acusação contra o dono da
Amapá Vip. Disse que pode rescindir o contrato, se
houver fatos novos revelados no inquérito, que está
no STJ (Superior Tribunal
de Justiça).
Albuquerque foi detido
no dia 10, na mesma operação que prendeu o governador Pedro Paulo Dias
(PP) e seu antecessor, Waldez Góes (PDT), por suposto desvio de recursos federais. O empresário é acusado de enriquecer com contratos entre a Amapá Vip e
órgãos do Estado.
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