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Candidatos usam professores para alvejar lado oposto
ANA FLOR
CATIA SEABRA
DE SÃO PAULO
Comemorado hoje, o Dia
do Professor será motivo de
disputa entre os dois candidatos à Presidência.
Em São Paulo, Dilma
Rousseff (PT) participará de
um evento sobre educação
e inovação, onde os problemas das administrações tucanas na área serão os pontos centrais.
Já o comando da campanha de José Serra (PSDB),
numa tentativa de neutralizar esperados ataques liderados pela Apeoesp, o sindicato de professores paulistas, programou encontro do
candidato com um grupo de
professores e representantes do setor da educação.
Liderado pelo secretário
estadual de Educação, Paulo Renato Souza, o grupo
elaborou um manifesto em
apoio a Serra e com críticas
à gestão do governo federal.
"O governo Lula, ao longo
de oito anos, teve políticas
erráticas na área de educação", diz um trecho. O texto
será entregue ao candidato.
O evento com Dilma, organizado pelo PT de São
Paulo, terá a participação
de professores. A avaliação
petista é que a educação, ao
lado da segurança, é uma
das duas áreas mais mal
avaliadas do governo de José Serra no Estado.
Entre as críticas estão os
baixos salários, a contratação de temporários e o sistema de progressão continuada. No Enem, as escolas estaduais de São Paulo têm
desempenho bem baixo,
quando comparadas com as
instituições privadas.
No ano passado, quando
Serra ainda era governador,
sofreu com greves e manifestações de professores.
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