São Paulo, sábado, 16 de julho de 2011

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Recursos do Brasil sem Miséria esperam aprovação no Congresso

Lançada há mais de um mês, principal aposta de Dilma aguarda R$ 1,2 bi para sair do papel

Governo, que priorizou a aprovação da LDO no Congresso, deve receber verba para ações sociais só a partir de agosto

FERNANDA ODILLA
JOÃO CARLOS MAGALHÃES
DE BRASÍLIA

Lançado há mais de um mês como principal aposta do governo Dilma Rousseff, o programa Brasil sem Miséria tem slogan e página na internet, mas os recursos para tirá-lo do papel não foram aprovados no Congresso.
O crédito extra de R$ 1,2 bilhão para as primeiras ações de erradicação da pobreza extrema ainda não tem data para ser liberado.
Acordo entre governistas e oposição deixou a votação de verbas dos programas sociais para depois do recesso parlamentar, a partir de agosto.
Também dependem da aprovação dos congressistas R$ 755 milhões para o reajuste do Bolsa Família anunciado no início de março e R$ 88,3 milhões para manutenção de 475 creches.
Criticado por senadores do próprio PT por não conseguir emplacar a área social como marca de Dilma, o governo esperava assegurar a verba neste mês.
Preferiu, porém, priorizar a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias.
A base cedeu à pressão da oposição, que ameaçava dificultar a votação das metas do Orçamento se houvesse tentativa de aprovar os créditos sem ampla discussão.

PRAZO
O Ministério do Desenvolvimento Social disse que a demora em votar os recursos não atrasará o Brasil sem Miséria, pois seus gastos substanciais só começarão de fato em setembro.
"A maior parte das ações listadas já têm dotações previstas e podem ser iniciadas", informou a pasta.
De acordo com congressistas petistas, no entanto, no ritmo atual, dificilmente a marca do plano vai se consolidar a tempo de ser utilizado nas eleições municipais do próximo ano.
Por ora, o ministério busca, juntamente com municípios e Estados, pessoas que têm direito aos programas sociais, mas ainda não estão cadastradas.


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