São Paulo, quinta-feira, 17 de março de 2011 |
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FOCO Petistas e tucanos brigam por primeiro lugar em fila para CPIs DE SÃO PAULO O primeiro dia de trabalho da Assembleia Legislativa de São Paulo após a posse dos novos deputados foi marcado por uma inusitada briga entre PT e PSDB para ver quem chegou primeiro à fila de protocolo de CPIs. O impasse começou quando um servidor petista driblou a segurança e entrou no plenário pela manhã, antes mesmo da abertura do serviço de protocolo, às 9h. A estratégia petista foi traçada porque, no início da última legislatura, em 2007, assessores tucanos amanheceram na porta do plenário com mais de uma dezena de pedidos de CPI. A Assembleia só instala cinco comissões por vez e na ordem de chegada. Por causa disso, nos últimos quatro anos, a Assembleia teve apenas uma CPI que não interessava ao governo estadual. Entre as restantes, estavam as CPIs da Gorjeta e da TV a cabo. Ontem, assessores tucanos repetiram o expediente de quatro anos atrás, mas se depararam com o servidor petista dentro do plenário. A confusão foi parar no presidente, Barros Munhoz (PSDB), que ordenou a suspensão do serviço de protocolo até uma solução. Líderes petistas e tucanos tentaram, sem sucesso, chegar a um consenso. No fim da tarde, Munhoz leu em plenário um documento elaborado pela assessoria da Mesa, que citava o depoimento de um policial da Assembleia. Segundo ele, o assessor petista estava no plenário de forma irregular, e o primeiro a chegar à fila fora o assessor tucano. Com isso, o PSDB conseguiu protocolar 11 CPIs. O PT protocolou a 12ª, que pretende investigar os pedágios. (FERNANDO GALLO) Texto Anterior: Outro lado: Conselheiros não comentam decisão, afirma tribunal Próximo Texto: Janio de Freitas: O que lhe cabe Índice | Comunicar Erros |
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