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Justiça decreta prisão de candidato suspeito de ligação com o PCC
Ney Santos é candidato a deputado federal
pelo PSC e, segundo polícia, tem R$ 100 mi
ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO
A Justiça decretou a prisão
temporária -por cinco
dias- do ex-presidiário Claudinei Alves dos Santos, 30, o
Ney Santos, candidato a deputado federal pelo PSC (Partido Social Cristão) e suspeito
de ligação com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Até a conclusão desta edição, ele era procurado pela
polícia. Na quarta-feira, a
Justiça já havia determinado
o bloqueio dos bens de Santos, que tem uma rede de 15
postos de combustível e, segundo a Delegacia Seccional
de Taboão da Serra (Grande
SP), patrimônio de R$ 100
milhões -dos quais investiria 10% na campanha.
Por lei, qualquer candidato não pode ser preso 15 dias
antes da data em que acontece a eleição. Por isso, Santos
poderá ficar livre.
Segundo a polícia, porém,
há jurisprudências que permitem, a prisão na quinzena
que antecede as eleições.
Santos ficou preso entre
2003 e 2005 por roubo. Segundo a polícia, ele usa os
postos, uma ONG e uma factoring na lavagem de dinheiro do PCC. Seu advogado
Francisco Assis Henrique Neto Rocha, disse que seu cliente é inocente e não tem ligações com o PCC.
Segundo ele, todas as acusações são "atos desesperados por nada ter sido achado
contra ele e também porque
Santos será eleito como deputado federal".
A Corregedoria da Polícia
Civil de SP passou a investigar o policial Luis Fernando
Ferreira de Souza, identificado como um dos homens que
fazem a escolta de Santos.
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