São Paulo, quarta-feira, 20 de outubro de 2010

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FOCO

Nacionalismo marcou reunião de Dilma com os intelectuais

DO RIO

Tietagem e nacionalismo marcaram o encontro de Dilma Rousseff com artistas e intelectuais anteontem à noite no Teatro Casa Grande, que ficou superlotado.
A candidata chegou antes do nome mais aplaudido da noite, o cantor e compositor Chico Buarque. Às 21h05, ele subiu ao palco e seguiu em direção a Dilma, cumprimentado-a com abraços e beijos.
Chico havia pedido para não falar, mas foi pego numa armadilha do teólogo Leonardo Boff, que sugeriu que o acompanhasse até o púlpito "para sair nas fotos". Dizendo ter ao lado um anjo, Boff passou o microfone a Chico: "O anjo sou eu? A mim me disseram que minha função era de papagaio de pirata".
E continuou: "Vim reiterar meu apoio entusiasmado a Dilma, a esta mulher de fibra, que já passou por tudo, que não tem medo de nada. Que sobretudo vai herdar o senso de justiça social, que é uma marca do governo Lula".
Tal como Chico, o arquiteto Oscar Niemeyer também foi ovacionado. Boff disse que Lula fez uma "revolução social que também é ecológica". E Beth Carvalho cantou uma versão de um samba famoso: "Deixa a Dilma me levar, Dilma leva eu".
O ato foi encerrado à meia noite. Muitos que não conseguiram entrar ficaram na rua até o fim para saudar a petista: "Olê, olê, olê, olá, Dilma, Dilma". (PLÍNIO FRAGA, MARCELO BORTOLOTI e ITALO NOGUEIRA)


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