São Paulo, sexta-feira, 23 de julho de 2010

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OUTRO LADO

Petista diz ter havido falha, mas não má-fé, e alega que fará retificação

DE BRASÍLIA

O tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff, José de Filippi Júnior, disse que "não houve dolo ou má-fé" na omissão de empresa sua na declaração de bens entregue à Justiça Eleitoral e em seu Imposto de Renda.
"De fato cometemos uma falha. Gostaria que não tivesse acontecido, mas aconteceu." Ele disse que apresentará uma declaração retificadora à Receita. Sua advogada pediu correção ao TRE-SP.
Filippi afirmou que só soube do problema quando a Folha entrou em contato, na segunda-feira. No primeiro telefonema, disse que iria apurar o assunto: "Acho estranho que ela [a empresa] não tenha constado na declaração de bens do TRE. Se não constou, é porque há um erro na minha declaração de Imposto de Renda", disse.
Meia hora depois, ele afirmou que houve "uma falha".
"Como o capital social era baixo [R$ 10 mil], ele [o contador] achou que não devia declarar. Não era minha orientação [não declarar]."
Filippi afirmou que as declarações de IR da AFC 3, como pessoa jurídica, foram apresentadas à Receita.
O secretário de Obras de Diadema, Luiz Carlos Theophilo, disse que declarou ao IR a sua participação societária no empreendimento Arco-Íris, e que foi chamado à sociedade porque Filippi é seu amigo. Os empresários sócios do tesoureiro não foram localizados. (RV)


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