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OUTRO LADO
Petista diz ter havido falha, mas não má-fé, e alega que fará retificação
DE BRASÍLIA
O tesoureiro da campanha
de Dilma Rousseff, José de Filippi Júnior, disse que "não
houve dolo ou má-fé" na
omissão de empresa sua na
declaração de bens entregue
à Justiça Eleitoral e em seu
Imposto de Renda.
"De fato cometemos uma
falha. Gostaria que não tivesse acontecido, mas aconteceu." Ele disse que apresentará uma declaração retificadora à Receita. Sua advogada
pediu correção ao TRE-SP.
Filippi afirmou que só soube do problema quando a Folha entrou em contato, na
segunda-feira. No primeiro
telefonema, disse que iria
apurar o assunto: "Acho estranho que ela [a empresa]
não tenha constado na declaração de bens do TRE. Se
não constou, é porque há um
erro na minha declaração de
Imposto de Renda", disse.
Meia hora depois, ele afirmou que houve "uma falha".
"Como o capital social era
baixo [R$ 10 mil], ele [o contador] achou que não devia
declarar. Não era minha
orientação [não declarar]."
Filippi afirmou que as declarações de IR da AFC 3, como pessoa jurídica, foram
apresentadas à Receita.
O secretário de Obras de
Diadema, Luiz Carlos Theophilo, disse que declarou ao
IR a sua participação societária no empreendimento Arco-Íris, e que foi chamado à
sociedade porque Filippi é
seu amigo. Os empresários
sócios do tesoureiro não foram localizados.
(RV)
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