São Paulo, sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011 |
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Kátia Abreu diz que "oposição está na UTI"
GABRIELA GUERREIRO DE BRASÍLIA A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), que se absteve na votação de anteontem pelo salário mínimo de R$ 545, afirma que está "desconfortável" no DEM e que a "oposição está na UTI". Folha - Por que a senhora se absteve? Kátia Abreu - Não tem nada a ver com o partido. Quando a Dilma se elegeu, eu disse: CPMF, não. Imposto, não. Quero assumir qualquer condição antipática, mas que não permita que a inflação retorne ao país. A crise no DEM ou a possibilidade de ingressar em um partido do governo não pesou? Não. Se eu tiver que sair do partido, não tem nada a ver com o meu voto. Não existe uma pirraça. Não votei com a Dilma, eu votei com o Brasil. A senhora vai sair do DEM? Nesse momento não, mas estou muito desconfortável no meu partido. Não estou bem lá, não estou feliz. A saída de Gilberto Kassab é inevitável? Pode ser que não, tudo pode acontecer, assim como comigo. Quase metade do partido está se sentindo desconfortável. Mas ninguém está com decisão tomada. A crise no DEM vai enfraquecer a oposição? Não creio que tem condições de ela ficar mais fraca. Qualquer atitude do Kassab não vai alterar esse quadro. A oposição está na UTI. Texto Anterior: Oposição deserta para partido de Kassab Próximo Texto: Kassabistas empacam no estatuto do PSB Índice | Comunicar Erros |
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