São Paulo, sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

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Kátia Abreu diz que "oposição está na UTI"

Waldemir Barreto/Agência Senado-14.fev.2011
A senadora Kátia Abreu (DEM-TO) durante discurso na tribuna do Senado, em Brasília

GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), que se absteve na votação de anteontem pelo salário mínimo de R$ 545, afirma que está "desconfortável" no DEM e que a "oposição está na UTI".

 

Folha - Por que a senhora se absteve?
Kátia Abreu -
Não tem nada a ver com o partido. Quando a Dilma se elegeu, eu disse: CPMF, não. Imposto, não. Quero assumir qualquer condição antipática, mas que não permita que a inflação retorne ao país.

A crise no DEM ou a possibilidade de ingressar em um partido do governo não pesou?
Não. Se eu tiver que sair do partido, não tem nada a ver com o meu voto. Não existe uma pirraça. Não votei com a Dilma, eu votei com o Brasil.

A senhora vai sair do DEM?
Nesse momento não, mas estou muito desconfortável no meu partido. Não estou bem lá, não estou feliz.

A saída de Gilberto Kassab é inevitável?
Pode ser que não, tudo pode acontecer, assim como comigo. Quase metade do partido está se sentindo desconfortável. Mas ninguém está com decisão tomada.

A crise no DEM vai enfraquecer a oposição?
Não creio que tem condições de ela ficar mais fraca. Qualquer atitude do Kassab não vai alterar esse quadro. A oposição está na UTI.


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