São Paulo, quarta-feira, 25 de maio de 2011
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br Os três trabalhos de Dilma Na home do "Financial Times", o Brasil foi bem avaliado na Standard & Poor's, que "ressaltou o início positivo da presidente Rousseff". Ela "adotou boas ações para lidar com os desafios de curto prazo, como a inflação", que "começou a desacelerar". Em editorial, o mesmo "FT" afirmou que a fase de "lua de mel" entre Brasil e China terminou, ecoando críticas da indústria. Defende que o Brasil, em vez de retaliar, priorize "produtos agrícolas processados", sua área de "vantagem comparativa". Anota que o país já começou a fazê-lo e que a China "reconheceu a importância estratégica do parceiro comercial". Se der certo, "Brasília terá jogado muito bem tanto o lado econômico como o político da globalização". Mas Dilma já tem outro "teste" pela frente, diz post também no "FT", sobre a votação do Código Florestal, que "normalmente seria trabalho de Antonio Palocci" mas ele foi "enfraquecido" por acusações. "Pode estar chegando a hora de Dilma jogar política."
//BRICS UNIDOS De Washington, na Reuters, "Chefe do FMI não tem de ser europeu, dizem Brics". Os cinco diretores que representam Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul soltaram nota conjunta, afirmando ser hora de "abandonar a obsoleta convenção que requer que o chefe do FMI seja necessariamente da Europa". Em negociação O "Wall Street Journal" deu que o porta-voz do presidente francês, Nicolas Sarkozy, "trombeteou" que "os chineses são favoráveis a Christine Lagarde" no FMI. Anotando ser reforço "poderoso", somando-se aos "comentários positivos do Brasil", o mesmo "WSJ" observou que "o problema" é que os chineses não confirmaram. Em monitoramento O francês "Le Monde" publicou que pessoas próximas a Sarkozy vazaram a repórteres do próprio "Le Monde", nos últimos meses, informações da vida sexual de Dominique Strauss-Kahn, então diretor-gerente do FMI e favorito à eleição presidencial de 2012. Sarkozy teria uma "equipe" nos serviços de polícia e inteligência.
//RICOS UNIDOS O Council on Foreign Relations postou que a cúpula amanhã "nas praias de Deauville", na França, mostra que o G8, "como um zumbi", está de volta, "it's baaaack!". Há dois anos, Obama anunciou o G20 como "fórum maior para coordenação global" e Lula disse que "o G8 não tem mais razão para existir", mas ele sobrevive. O CFR avalia que serve para dar diretriz estratégica comum ao Ocidente, "West", em suas relações com o resto, "Rest". Por exemplo, quanto à competição pela África. Porém a Alemanha já avisou, via agências, que "não é o grupo indicado para tomar uma decisão sobre a direção do FMI".
//GRÉCIA E A LIÇÃO BRASILEIRA No "WSJ", o colunista de mercado Richard Barley escreve que a "Grécia deveria prestar atenção à lição brasileira". Diz que em 2002, com os juros futuros em 22%, "Lula surpreendeu investidores e evitou a moratória". Anota que a Grécia já "reduziu seu deficit primário de 10,3% para 4,9%", na trilha que "o Brasil mostrou, mudando a avaliação dos investidores".
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