São Paulo, domingo, 25 de setembro de 2011

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CRÍTICA/ELTON JOHN

Deslocado, roqueiro inglês faz show morno e não empolga

THALES DE MENEZES
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

O pop é implacável. Elton John foi o grande vendedor de discos na primeira metade dos anos 1970. Agora, aos 64, sua presença no Rock in Rio beira o constrangimento.
Não que ele esteja acabado. Suas canções antigas estão lá com toda a força, ao lado de músicas menos inspiradas da produção mais recente. Mas, apesar do nome, o Rock in Rio não é o melhor lugar para celebrar ícones roqueiros do passado.
Nas primeiras filas da plateia na Cidade do Rock, a garotada que esperava o furacão Rihanna olhava o tiozinho ao piano com, no máximo, alguma curiosidade.
Claro que pauladas como "Saturday Night's Alright (For Fighting)" e "Rocket Man" até ameaçam levantar o público no Rio de Janeiro, mas cadê a presença de palco para ganhar os moleques?
Em um espaço menor, sem concorrer com ídolos teen, Elton John teria a cumplicidade intimista de seus fãs, veteranos como ele.

ELTON JOHN
AVALIAÇÃO: regular


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