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Relatório da ANJ condena casos de censura prévia
DE SÃO PAULO
O Comitê de Liberdade de
Expressão da ANJ (Associação Nacional de Jornais) contabilizou 70 eventos entre 1º
de agosto de 2008 e 27 de setembro deste ano.
Durante o mês de outubro,
porém, houve pelo menos
um caso de morte de jornalista em decorrência do exercício da profissão, no Rio Grande do Norte, além da criação
do conselho de comunicação
social no Ceará.
O relatório da ANJ, atualizado até o final de setembro,
considerava "aspecto preocupante" a quantidade de
eventos gerados a partir de
iniciativas do Poder Judiciário. Dos 70 eventos registrados, 26 corresponderam a decisões judiciais.
De acordo com o relatório
da ANJ, trata-se de "motivo
de especial alarme que, entre
tais eventos, se observe um
aumento de decisões judiciais proibindo jornais de publicar reportagens sobre determinados temas ou com
certo tipo de conteúdo, em
período eleitoral ou não".
Para a ANJ, a multiplicação de casos de censura prévia por ordem judicial" é "flagrante desrespeito pelo espírito e letra da Constituição".
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