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OUTRO LADO
Governo diz que sistema on-line reduziu custos
DE SÃO PAULO
De acordo com a Secretaria de Educação do Estado de
São Paulo, houve uma diminuição de gastos com a implantação do novo sistema.
"Para o início da implantação do sistema da Rede de
Suprimentos, estimou-se o
custo até então praticado, de
R$ 1,60 por aluno/ mês. A
partir desse critério, de maio
de 2009 a março de 2010,
houve a disponibilização de
R$ 29,3 milhões. Os gastos
efetivos, no entanto, foram
de R$ 20,8 milhões", afirmou
o órgão, via assessoria.
A responsável pela rede de
suprimentos também disse
que, no sistema anterior
"praticamente não havia devolução de recursos", porque
"as escolas geravam estoques de bens".
Sobre a diferença entre os
preços praticados no site comercial da Kalunga e os da
rede de suprimentos, a secretaria afirmou que "todos os
itens são compatíveis com os
preços de mercado e são inferiores àqueles praticados pela própria empresa para o público geral".
Quanto à diferença em relação aos produtos vendidos
via BEC para o restante da administração do Estado, a assessoria da pasta disse que
"ao contrário do que a reportagem tenta apontar, os preços dos produtos adquiridos
pela rede de suprimentos são
bem mais em conta do que os
valores ofertados na BEC".
"Os preços são válidos por
um ano e incluem frete para
todas as unidades, entregas
parceladas, manuseio, embalagem, além do sistema
para gerenciamento das
compras e serviço de help
desk. Já os valores expostos
na BEC são definidos por pregão, com a possibilidade de
variação entre uma compra e
outra".
A Folha procurou a Secretaria de Fazenda, órgão responsável pela BEC. O órgão
informou: "As propostas de
preço fornecidas pelos licitantes deverão conter os valores de impostos, do frete e
da embalagem que incidem
sobre o produto. O preço fornecido é o preço final".
A pasta também ressaltou
que "na Bolsa Eletrônica de
Compras existe uma base de
preços disponibilizada por
item de material e item de
serviço que as unidades compradoras consultam. Essa
base de preços do catálogo
de materiais e serviços do Estado serve, sim, como referência aos preços praticados
pela administração pública
do Estado".
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