Secretário afastado também é alvo da CGU

DE BRASÍLIA

A Polícia Federal decidiu abrir uma investigação, concentrada em Brasília, contra o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr., afastado do cargo no Ministério da Justiça, há 15 dias, por suspeita de envolvimento com membros da máfia chinesa.
A decisão de concentrar as investigações em Brasília seguiu orientação da Corregedoria da Polícia Federal.
A direção-geral da PF recebeu informações de um inquérito tocado pela Superintendência do órgão em São Paulo, concluído em 2009, cujas interceptações telefônicas flagraram Tuma Jr. tratando da compra de um videogame e celular com Paulo Li, preso acusado de ser um dos chefes de uma máfia chinesa que faz contrabando.
Tuma Jr. nega as acusações, diz que é amigo antigo de Li e que não sabia de acusações. Fora do cargo sob a alegação de férias, ele é suspeito de praticar crimes contra a administração pública.
O inquérito é mais um argumento contra a volta de Tuma Jr. ao cargo, que atualmente é dirigido pela interina Izaura Maria Soares Miranda. O secretário também é alvo de investigação na Comissão de Ética da Presidência da República e pela Controladoria-Geral da União.
Ele está em Brasília e já entregou parte de sua defesa na comissão da Presidência. Tuma Jr não foi encontrado para comentar o inquérito.


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