São Paulo, terça-feira, 26 de julho de 2011

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Dilma afirma que Brasil ainda tem de tirar "um Chile da miséria"

Presidente diz que vai combater a inflação sem paralisar o país

Hans von Manteuffel/Agência O Globo
Em AL, Dilma e Marcelo Déda (SE), onde ela anunciou parceria com pequenos agricultores

FÁBIO GUIBU
ENVIADO ESPECIAL A ARAPIRACA (AL)

A presidente Dilma Rousseff disse ontem em Arapiraca (AL) que, embora o Brasil tenha conseguido "retirar da condição de pobreza uma Argentina" [40 milhões de pessoas], hoje "ainda restam 16 milhões: não é uma Argentina, mas é um Chile que nós temos de tirar da miséria".
Diante de governadores do Nordeste e de ministros, Dilma disse que vai combater a inflação sem paralisar o país: "Não tenho dúvidas de que seremos capazes de defender a economia brasileira de todas as ameaças externas e internas. Estou me referindo à ameaça de inflação que corrói a renda do trabalhador".
Ela defendeu a valorização do salário mínimo e a criação de empregos: "Temos de crescer com estabilidade e robustez fiscal. Não podemos conceber o Brasil parado."
Dilma anunciou a construção de 750 mil cisternas no Nordeste até o fim de 2014 no programa "Água para Todos", que prevê investimentos de R$ 756 milhões.
A presidente citou a valorização do salário mínimo e a criação de empregos como armas no combate ao aumento de preços. "Temos de crescer com estabilidade e robustez fiscal. Não podemos conceber o Brasil parado."
Dilma anunciou ainda uma parceria do governo com a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) para a compra de produtos de agricultores familiares pobres. Os primeiros produtos comercializados pela parceria serão: farinha produzida em Alagoas, laranja de Sergipe e geleia e doces da Bahia.
Já a ministra Teresa Campello (Desenvolvimento Social) disse que o governo pretende incluir mais 800 mil famílias no Bolsa Família.


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