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Militares e órgãos defendem equipamento próprio
DO RIO
DE BRASÍLIA
O lançamento de um satélite de controle totalmente
nacional é defendido dentro
do governo não só pelos militares, mas também por órgãos que cuidam de dados sigilosos, como Banco Central
e Receita Federal.
No governo, é considerado
delicado o fato de informações do Banco Central, enviadas de Brasília para Manaus,
por exemplo, terem de passar antes por Miami (EUA).
A proposta de lançar um
satélite brasileiro consta da
"Estratégia Nacional de Defesa", documento que norteará
o debate sobre o tema.
Hoje, nove satélites ocupam posições orbitais registradas em nome do Brasil na
UIT (União Internacional de
Telecomunicações, órgão da
ONU). Seis são da Star One.
A Oi é acionista minoritária (20%) em dois satélites: os
Amazonas 1 e 2, pertencentes
à Hispamar, controlada pela
espanhola Hispasat, da qual
a Telefónica é acionista.
O nono é o Estrela do Sul,
que tem controle canadense.
As comunicações militares
são transmitidas pelos satélites Star One 1 e 2. A Folha
apurou que os militares confiam no sigilo do serviço da
Embratel, mas querem ter
acesso físico ao satélite.
O Ministério da Defesa tem
um contrato com a Star One
de R$ 12,5 milhões por ano,
mas a demanda aumentaria
no novo satélite, que controlaria ainda o tráfego aéreo.
Além do projeto do satélite
militar e comercial, a Oi pleiteou autorização para oferecer o serviço de TV a cabo, vetado pela legislação brasileira. A Lei da TV a cabo não
permite que concessionárias
de telefonia fixa local, como
Oi e Telefónica, ofereçam TV
por assinatura a cabo dentro
de sua área de concessão.
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