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Eleito, casal Capiberibe não sabe se assume
DE SÃO PAULO
Eleitos senador e deputada federal pelo Amapá, João
Capiberibe e Janete Capiberibe viram suas candidaturas
barradas pelo TSE (Tribunal
Superior Eleitoral), porque tiveram seus mandatos cassados, em 2005, por suposta
compra de votos.
Recentemente, o TRE do
Amapá proclamou eleitos os
dois candidatos, situação
que pode ser revertida.
Há quase duas semanas, o
senador Gilvam Borges
(PMDB-AP) foi acusado de
comprar testemunhas no
processo que cassou os mandatos do casal.
João Capiberibe aguarda o
julgamento de recurso em
que pede ao TSE a garantia
do registro da candidatura.
Como foi cassado um mandato obtido na eleição de
2002, alega que já teria cumprido essa pena e não poderia ser novamente condenado pela Lei da Ficha Limpa.
Janete Capiberibe, campeã
de votos no Estado, aguarda
o desfecho de recurso extraordinário no Supremo Tribunal Federal.
Ela espera que o STF reverta o julgamento do TSE, que
reformou a decisão do tribunal regional eleitoral, que,
por sua vez, aceitara o registro dela. O relator é o ministro
Joaquim Barbosa.
O deputado Paulo Rocha
(PT) foi eleito senador pelo
Pará com 1,7 milhão de votos.
Réu na ação penal do mensalão, ele renunciou em 2005
para evitar uma possível cassação e teve o registro barrado pelo TSE.
Rocha aguarda julgamento de recurso no Supremo.
O relator é o ministro Dias
Toffoli, que poderá aplicar o
entendimento do plenário
durante o julgamento de Jader Barbalho (PMDB-PA),
que renunciou em 2001 para
fugir à cassação.
Isso significa que a Lei da
Ficha Limpa valeria para este
ano e é constitucional, ao
considerar inelegível o parlamentar que renunciou para
não ser cassado.
Sua defesa alega que a lei
não pode ser aplicada para a
eleição de 2010, por contrariar o princípio da anterioridade. Isto é, não se poderia
buscar situação do passado,
a renúncia, para torná-lo inelegível, uma hipótese que
não havia naquela época.
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