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Pesquisa sobre a Bahia tinha dados errados
Relatório preparado pelo Datafolha estava correto, mas tabelas traziam dados parciais
DE SÃO PAULO
A pesquisa Datafolha realizada na Bahia de 20 a 23 de
julho saiu publicada na Folha nos dias 24 e 26 com alguns dados incorretos -que
porém não alteram a posição
relativa de cada candidato.
Segundo o Datafolha, no
instante da montagem do relatório final foram anexadas
aos textos enviados à Redação tabelas com resultados
parciais da pesquisa, sem a
ponderação com os pesos referentes aos municípios.
O relatório do Datafolha
divulgado no site do instituto trazia os resultados corretos, com dados ponderados.
O diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, esclarece que o erro ficou restrito
apenas ao Estado da Bahia.
As diferenças na pesquisa
para governador são pequenas: Geddel Vieira Lima
(PMDB) tem na verdade 13%
dos votos, e não 12%. Os votos brancos e nulos são 5% (e
não 6%) e 14% dos eleitores
não opinaram (e não 13%).
A rejeição do ex-governador Paulo Souto (DEM) é de
29% (e não 30%), e a de Geddel, 18% (e não 20%). Na intenção espontânea, Wagner
(PT) tem 25% (e não 26%), e
Geddel, 5% (e não 4%). Entre
eleitores com renda familiar
acima de cinco salários mínimos, Wagner tem 60% (e
não 58%), Souto, 15% (e não
16%), e Geddel 8% (e não
7%). Na faixa abaixo de dois
salários mínimos, Wagner
tem 41% (e não 42%), e Geddel, 13% (e não 12%). Wagner lidera entre os eleitores
mais jovens com 51%, Souto
tem 20% e Geddel, 13%.
Na pesquisa para o Senado as diferenças são maiores, porque cada eleitor precisava apontar dois nomes.
Lídice (PSB) tem 22%, e não
26%. Walter Pinheiro (PT)
tem 18%, e não 20%. José Ronaldo (DEM) tem 9%, e não
7%. Edson Duarte (PV) tem
4% (e não 3%), e França
(PSOL) tem 2%, e não 1%.
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