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Não há necessidade de nova eleição no Pará, diz TRE
JOÃO CARLOS MAGALHÃES
DE BELÉM
O presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do
Pará e o Ministério Público
Eleitoral não veem necessidade de uma nova eleição
para o Senado no Estado.
A possibilidade de novo
pleito foi levantada pelo
PMDB anteontem, depois de
o STF (Supremo Tribunal Federal) confirmar o candidato
a senador pelo PMDB Jader
Barbalho como "ficha-suja".
Como o mais provável é
que a eleição fosse feita apenas no ano que vem, é possível que Jader pudesse se candidatar novamente.
Excluídos os votos de Jader Barbalho, os senadores
eleitos são Flexa Ribeiro
(PSDB) e Marinor Brito
(PSOL), que estava em terceiro lugar. A diplomação deles
será dia 17 de dezembro.
Segundo o PMDB, a legislação eleitoral prevê a realização de outra eleição quando mais do que 50% dos votos são nulos -como foram
considerados os votos dados
em candidatos pegos na Lei
da Ficha Limpa.
Juntos, Barbalho e outro
"ficha-suja", o petista Paulo
Rocha, tiveram mais de 3,5
milhões de votos, ou cerca de
57,2% do total na corrida para o Senado no Pará.
"Não creio nessa hipótese
[de novo pleito]", afirmou à
Folha João Maroja, presidente do TRE-PA. Segundo
ele, a lei só tem sentido para
os cargos do Executivo, em
que o candidato precisa da
maioria absoluta.
Para Daniel Avelino, do
Ministério Público Eleitoral,
no Senado, essa representatividade é garantida aos vencedores, a despeito de quantos votos recebam.
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