São Paulo, sexta-feira, 29 de outubro de 2010

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Não há necessidade de nova eleição no Pará, diz TRE

JOÃO CARLOS MAGALHÃES
DE BELÉM

O presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Pará e o Ministério Público Eleitoral não veem necessidade de uma nova eleição para o Senado no Estado.
A possibilidade de novo pleito foi levantada pelo PMDB anteontem, depois de o STF (Supremo Tribunal Federal) confirmar o candidato a senador pelo PMDB Jader Barbalho como "ficha-suja".
Como o mais provável é que a eleição fosse feita apenas no ano que vem, é possível que Jader pudesse se candidatar novamente.
Excluídos os votos de Jader Barbalho, os senadores eleitos são Flexa Ribeiro (PSDB) e Marinor Brito (PSOL), que estava em terceiro lugar. A diplomação deles será dia 17 de dezembro.
Segundo o PMDB, a legislação eleitoral prevê a realização de outra eleição quando mais do que 50% dos votos são nulos -como foram considerados os votos dados em candidatos pegos na Lei da Ficha Limpa.
Juntos, Barbalho e outro "ficha-suja", o petista Paulo Rocha, tiveram mais de 3,5 milhões de votos, ou cerca de 57,2% do total na corrida para o Senado no Pará.
"Não creio nessa hipótese [de novo pleito]", afirmou à Folha João Maroja, presidente do TRE-PA. Segundo ele, a lei só tem sentido para os cargos do Executivo, em que o candidato precisa da maioria absoluta.
Para Daniel Avelino, do Ministério Público Eleitoral, no Senado, essa representatividade é garantida aos vencedores, a despeito de quantos votos recebam.


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