São Paulo, terça-feira, 31 de agosto de 2010

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FOCO

Impostômetro emperra durante ato de campanha tucana, e Dilma ironiza

EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO

O cenário estava montado: candidatos postados sob o sol em frente ao Impostômetro, painel eletrônico montado em São Paulo que registra o total de impostos arrecadados pelo governo federal durante o ano. Minutos antes do meio-dia o Impostômetro registraria R$ 800 bilhões 34 dias mais cedo que no ano passado.
Lá estavam o presidenciável José Serra (PSDB), Geraldo Alckmin (PSDB), candidato a governador, e seu vice, Guilherme Afif Domingos (DEM), quando o Impostômetro apaga. Eles se entreolham, constrangidos. Assessores da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), onde o Impostômetro está instalado, correm para descobrir o que aconteceu.
Após dez minutos, Serra resolve fazer uma caminhada pelo centro, para voltar, minutos depois, quando é informado que o Impostômetro voltou a funcionar e já passou dos R$ 800 bilhões. "A moda no Brasil é quebrar sigilo. Neste caso devem ter colocado sigilo", brinca.
Afif, vice-presidente da ACSP, explicou a pane: hackers derrubaram o sistema do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.

REAÇÃO
Dilma, por sua vez, ao ser questionada sobre carga tributária, ironizou na tarde de ontem o fato de o medidor ter emperrado. "Parece que ele quebrou. Sinais dos tempos", disse a candidata.
Colaborou ANA FLOR, de São Paulo



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