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FOCO
Impostômetro emperra durante ato de campanha tucana, e Dilma ironiza
EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO
O cenário estava montado:
candidatos postados sob o
sol em frente ao Impostômetro, painel eletrônico montado em São Paulo que registra
o total de impostos arrecadados pelo governo federal durante o ano.
Minutos antes do meio-dia
o Impostômetro registraria
R$ 800 bilhões 34 dias mais
cedo que no ano passado.
Lá estavam o presidenciável José Serra (PSDB), Geraldo Alckmin (PSDB), candidato a governador, e seu vice,
Guilherme Afif Domingos
(DEM), quando o Impostômetro apaga. Eles se entreolham, constrangidos.
Assessores da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), onde o Impostômetro está instalado, correm para
descobrir o que aconteceu.
Após dez minutos, Serra
resolve fazer uma caminhada pelo centro, para voltar,
minutos depois, quando é informado que o Impostômetro
voltou a funcionar e já passou dos R$ 800 bilhões.
"A moda no Brasil é quebrar sigilo. Neste caso devem
ter colocado sigilo", brinca.
Afif, vice-presidente da
ACSP, explicou a pane: hackers derrubaram o sistema
do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.
REAÇÃO
Dilma, por sua vez, ao ser
questionada sobre carga tributária, ironizou na tarde de
ontem o fato de o medidor ter
emperrado. "Parece que ele
quebrou. Sinais dos tempos", disse a candidata.
Colaborou ANA FLOR, de São Paulo
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