Outro lado

Prefeitura não comenta adiamento de fiscalização

Procurada por intermédio da CCS (Coordenadoria de Comunicação Social), a Prefeitura de Ribeirão Preto não falou sobre o adiamento da aplicação de multas.

A administração municipal também não comentou sobre as obras cujas conclusões devem ficar somente para o ano que vem.

Em declarações anteriores, a prefeitura chamou de "prazo educativo" o adiamento do início das punições na lei Cidade Limpa e na regulamentação dos mototaxistas.

No caso específico da Cidade Limpa, na semana passada o secretário de Governo de Ribeirão Preto, Jamil Albuquerque, negou que a extensão do prazo dado aos comerciantes da cidade tenha um caráter eleitoral.

Ele afirmou, na ocasião, que a mudança aconteceu em razão da falta de mão de obra enfrentada pelos comerciantes de Ribeirão Preto que ainda precisam adequar as suas fachadas à legislação. Há falta de pedreiros, pintores e carpinteiros, por exemplo.

Na região central da cidade, os trabalhos estão mais avançados, mas em outros corredores comerciais do município, mais distantes do centro, os efeitos da nova legislação são mais lentos.

A prefeitura de Ribeirão informou, ainda, que nos primeiros 60 dias do "prazo educativo" emitiu aproximadamente 2.500 notificações em um total de 6.000 estabelecimentos visitados pela equipe de fiscalização -o que significa que foram notificados 41,6% dos imóveis.

A lei Cidade Limpa prevê multa que pode ultrapassar o montante de R$ 10 mil para os comerciantes que não adequarem a propaganda exibida em suas fachadas.

MUDANÇA

Sobre as promessas de campanha feitas há quatro anos pela prefeita Dárcy Vera (PSD) e que ainda não foram cumpridas pela atual administração, à época a prefeitura argumentou que alguns dos projetos prometidos na eleição anterior foram substituídos por outros ao longo da gestão.