Ribeirão Preto, Segunda-feira, 02 de Maio de 2011 |
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Polícia investiga aluguel de fuzis entre quadrilhas Cerca de 130 armas alugadas são utilizadas em crimes em todo o Estado Dentre o arsenal pode estar o chamado o "fuzil do extermínio", usado no assassinato de seis policiais na Grande SP ANDRÉ CARAMANTE DE SÃO PAULO A Polícia Civil de São Paulo investiga desde o final de março criminosos que alugam fuzis para outros bandidos em todo o Estado. Segundo as investigações, cerca de 130 fuzis, de uso restrito às forças de segurança, são alugados principalmente para criminosos ligados à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Quando alguma quadrilha vai cometer um crime no qual acredita existir a possibilidade de enfrentamento com a polícia e não tem armas, esses fuzis são locados em troca de parte do lucro obtido com aquele delito. Hoje, esse arsenal é alugadas para crimes como roubos de caixas eletrônicos, bancos, cargas e também em invasões de condomínios e até em assassinatos, como no caso de Walderi Braz Paschoalin (PSDB), prefeito de Jandira (Grande São Paulo). No fim de março, a Polícia Civil apreendeu 19 fuzis em Cajamar (Grande SP). As armas eram parte do arsenal alugado pelo crime organizado no Estado. Dentre o arsenal de 130 fuzis ainda em circulação pode estar o chamado o "fuzil do extermínio", usado no assassinato de quatro PMs e dois policiais civis, na Grande São Paulo, entre 2009 e 2010. Esse fuzil é investigado como sendo o usado por um grupo de extermínio que cobra de R$ 30 mil a R$ 50 mil para matar as vítimas. Os dois policiais civis mortos investigavam o roubo de 119 armas (dentre elas 22 fuzis) de um centro de treinamento de tiros particular de Ribeirão Pires, em 2009. Na terça-feira, dez ladrões tentaram roubar dois caixas eletrônicos do Ipê Clube, perto do parque Ibirapuera, na zona sul. Eles usaram fuzis e outras armas na invasão. Num tiroteio com a PM, dois suspeitos e o vendedor ambulante Geraldo Magela Lourenço, 37, foram mortos. Segundo a família de Lourenço, ele foi morto por engano. Para a PM, ele "teve atitude suspeita" porque parou seu carro na avenida onde ocorria a troca de tiros entre os ladrões e PMs. A polícia não encontrou até agora nenhum vínculo entre Lourenço e os outros dois mortos pela PM. Texto Anterior: Foxconn já pode ter escolhido o Estado, afirma secretário Próximo Texto: Futebol 1: Comercial se despede da A-2 com goleada Índice | Comunicar Erros |
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