Ribeirão Preto, Sexta-feira, 05 de Agosto de 2011

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OUTRO LADO

Para prefeitura, solução pôs fim ao despejo geral

DE RIBEIRÃO PRETO

Após negar à Folha a existência de um acordo com os caçambeiros, o chefe do departamento de fiscalização da Prefeitura de Ribeirão, Osvaldo Braga, disse que a medida, mesmo irregular, pôs fim à destinação de resíduos em outras áreas da cidade.
O acordo com os caçambeiros foi informado pelo próprio chefe do departamento de fiscalização por meio de um ofício ao Ministério Público.
No documento, Braga informou que a prefeitura concordou em permitir a destinação de resíduo no local -a mesma que já considerou irregular e aplicou multa por risco de dano ambiental.
"O acordo com a prefeitura era não depositar mais em área pública e, até que não saísse a licença, poderíamos usar a área particular. Estamos fazendo direitinho", disse André Ricardo Leonel de Castro, da associação.
"Eles estão licenciando a área para destinar o resíduo. O que não dá para permitir é o lançamento em qualquer lugar. Esperamos que em 90 dias tudo esteja solucionado", disse Braga. Questionado, ele disse que o departamento não registrou nenhuma autuação neste ano contra empresas de caçambas por despejo irregular.
O gerente da Cetesb de Ribeirão, Marco Antonio Sanches Artuzo, afirmou que espera os estudos exigidos da associação para conceder ou não a licença de instalação do aterro no local.
Atualmente, segundo o presidente da associação, seis empresas despejam resíduos ali. A maioria é de construção civil. Mas, segundo informações que constam da investigação da Promotoria, foi detectado lixo orgânico.
Há três dias a Folha solicitou uma entrevista com a secretária de Meio Ambiente, Mariel Silvestre, para falar sobre a atividade irregular, o possível dano ambiental e a crítica do Sinduscon à administração. Porém, até ontem, nenhuma posição foi dada sobre o caso.
Hoje, ao menos uma área pertencente à Leão Leão tem licença para tratar resíduos de construção na cidade.


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