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Com ameaça de ponto, médicos de Jaboticabal entram em greve
Profissionais são contra sistema eletrônico para controlar faltas
DE RIBEIRÃO PRETO
Após o anúncio da instalação de pontos eletrônicos para o monitoramento de horários, médicos da rede municipal de Jaboticabal decidiram
entrar em greve.
Os atendimentos devem
ser paralisados a partir das
8h de hoje para reivindicar
melhores condições de trabalho e equiparação salarial
com os médicos do Programa
da Saúde da Família.
"O ponto eletrônico foi a
gota d'água de uma situação
que já vinha ruim", afirmou
Ulysses Strogoff de Matos, diretor-adjunto do Simesp (sindicato dos médicos).
De acordo com Matos, os
médicos ganham cerca de
R$ 2.000 por 20 horas, mas
no Saúde da Família o salário
por 40 h é de R$ 12 mil.
A secretária da Saúde, Sônia Ferri, diz que os médicos
não levaram reclamações para a pasta e que a minoria ganha o salário-base.
"A gente pede para cumprir o horário e as reivindicações acontecem", disse.
A prefeitura assinou, no
último dia 19, um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público Estadual para assumir o
controle dos horários.
A instalação dos pontos
eletrônicos está em fase de licitação pela prefeitura.
Sônia diz que vai aguardar
a adesão para tomar medidas
contra a greve.
REUNIÃO
Médicos-assistentes do
Hospital das Clínicas de Ribeirão se reúnem hoje na capital com o secretário de Estado da Saúde, Giovanni Cerri.
"[O secretário] Ficou de
nos apresentar uma resposta
provisória sobre as reivindicações", disse Strogoff.
A categoria, que está em
greve há 37 dias, fez ontem
uma manifestação pela equiparação salarial com médicos de hospitais estaduais.
Segundo balanço feito pelo HC na última segunda-feira, 251 das 2.425 consultas foram remarcadas.
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