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Torcida se divide entre novatos e experts em corrida
DE RIBEIRÃO PRETO
A etapa da Stock Car em
Ribeirão atraiu ao circuito de
rua montado na zona sul
muita gente com pouco conhecimento sobre o automobilismo, mas também entendidos sobre o esporte que
nunca antes haviam tido a
oportunidade de ver uma
corrida de tão perto.
Entre os "novatos", o
evento também se transformou em um passeio de família. "Foi uma excelente ideia
trazer a corrida, está bem organizado", disse o comerciário Cláudio de Souza, 36, que
aguardava o início da prova
ao lado da mulher Rosana,
36, e do filho Lucas, 8.
Do lado dos entendidos sobre o esporte, a expectativa
era por observar a velocidade
dos carros a poucos metros
de distância.
A publicitária Kelen Batista, 30, foi com o marido
Eduardo Manfrini, 30, e a irmã Ana Gláucia Batista, 32.
"Hoje, aqui, eu sou um mero
acompanhante", disse ele.
Kelen, por sua vez, disse
que cresceu em uma família
de apaixonados por automobilismo e que, agora, torce
para que Ribeirão ganhe um
autódromo de verdade.
Parte das 42 mil pessoas
que acompanharam a corrida veio de outras cidades.
O empresário Luís Henrique Mattos, 38, saiu de Londrina com quatro amigos, todos integrantes de um público fiel que acompanha quase
todas as etapas pelo país.
Para ele, que no ano passado foi a Salvador assistir a
primeira etapa de rua da história da categoria, a estrutura
montada em Ribeirão não ficou atrás. "Está muito bonito, nem parece que é a primeira vez que a cidade faz
uma prova assim", disse.
Nem as várias bandeiras
amarelas desanimaram a torcida, mas houve reclamação.
"A corrida para muito e é
muito curta", disse o vendedor Cláudio Perez, 32, ao final. "Mas é isso mesmo, se a
corrida for longa demais fica
muito cansativo", afirmou o
empresário Renê Fernando
Sujus, 48.
(LEANDRO MARTINS)
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