DA FOLHA RIBEIRÃO

A polícia de Ribeirão Preto descartou culpa da empresa Atlas Schindler na morte de dois operários que faziam a manutenção de cabos em um elevador de carros no condomínio de garagens Everest, no centro de Ribeirão Preto.
Ontem, o supervisor de serviços da empresa, Marcelo Seixas de Castro, acompanhado do advogado David Rechulski, prestou depoimento no 1º DP. Com documentos de terceirização e qualificação dos funcionários em mãos, eles defendem que a falha foi humana.
"A empresa entende que houve uma falha em alguma parte do processo. A Atlas faz 1.500 trocas de cabo por mês e em 40 anos nunca houve acidente semelhante a esse", afirmou o advogado.
A suspeita agora, segundo o delegado Luís Geraldo Dias, recai sobre a empresa AT Manutenção e Equipamentos, contratada para o serviço pela Atlas Schindler.
"Ainda tendo a acreditar que foi um homicídio, só mudamos o foco na busca pelo responsável." O laudo da perícia deve ser anexado ao inquérito hoje, assim como os exames feitos no IML.


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