DA FOLHA RIBEIRÃO

Os funcionários da Luma Limpeza Urbana que fazem serviço de coleta de lixo em Serrana acusam a empresa de impor uma carga excessiva de trabalho e não pagar horas extras. A denúncia foi feita ontem ao Ministério do Trabalho, em Ribeirão. Hoje, eles participam de uma audiência no órgão.
O lixeiro Rodriângelo Camargo, 27, disse que trabalhou das 7h às 23h, ontem, com intervalo de cerca de duas horas, enquanto os caminhões descarregavam o lixo no aterro de Guatapará. Outro não aguentou. "Tenho um problema no joelho e precisei pedir as contas", disse Roni Rodrigues, 29.
O contrato apresentado pelos trabalhadores à Folha, no entanto, prevê carga de 8 horas de trabalho, que podem ser acrescidas de mais duas, com pagamento de 50% a mais em cada hora extra.
Segundo a denúncia, um fiscal da empresa ainda segue o caminhão para se certificar de que os trabalhadores cumprem a rotina.
Por meio da assessoria, a Luma informou que a carga horária semanal dos trabalhadores é de 44 horas e as excedentes são somadas em banco de horas a serem compensadas a cada seis meses.



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