Ribeirão Preto, Segunda-feira, 08 de Dezembro de 2008

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Clima e baixa produção também atrasam o término da colheita

DA FOLHA RIBEIRÃO

Além da supersafra de cana-de-açúcar deste ano, algumas usinas do Centro-Sul do país -e mesmo da região de Ribeirão Preto- deverão prorrogar o encerramento de suas colheitas por conta dos efeitos climáticos ou por não estarem operando as suas unidades industriais com capacidade total.
Especialmente no início da safra, em abril -e também em outubro-, fortes chuvas atrapalharam o trabalho no campo, o que atrasou a colheita.
"Não dá para colher com chuva, por causa dos equipamentos, já que as máquinas não podem operar quando está muito molhado e, além disso, a matéria-prima perde sua melhor condição quando chove", afirmou o diretor da Unica em Ribeirão Preto, Sérgio Prado.
Um outro motivo é que algumas das unidades do país ainda não estão operando em plena capacidade de produção, especialmente nos Estados de Mato Grosso e Goiás, áreas de expansão da cultura canavieira.
O cenário, que se repetiu ao longo da maior parte da safra, foi exceção em novembro: na primeira quinzena do mês, de acordo com acompanhamento realizado pela Unica, a moagem avançou 47% em relação ao ano passado. O crescimento ocorreu porque no período, este ano, choveu menos que no mesmo período de 2007.


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